Lo tiempo es cuando.

Una bebida fuerte y un amor intenso. O viceversa.

Oi pai, oi mãe.

Eu sou sustentada por alicerces que embora
sejam frágeis e humanos são os mais
seguros que conheço.

E diante das minhas fraquezas já tão conhecidas por
vocês sinto, às vezes, como se fosse impossível não
ser eu mesma alguns momentos. No entanto, descobri
que consigo fazê-lo sem muito esforço, ainda que
não me pareça a atitude mais apropriada.

Mas é que durante minhas descobertas tentando viver
e ser essencialmente quem sou, me vejo em momentos
que ainda não sei sentir nem pensar, e nisso busco
reclusa obter respostas para apresentar e renovar cada
fragmento meu que por ventura não seja do total
entendimento de vocês.

Vejo o quanto é difícil falar sem dizer mas talvez
ainda mais difícil seja nunca falar coisa alguma.

Tento me ver por vocês, às vezes, imaginando as cores
e o som que transmito mas sei que sempre me soará
imprevisível por mais premeditado que possa parecer.
Eu sei que há muito a ser dito mas só esse comecinho
é para mim como a primeira vez em que vocês
ouviram o som da minha voz deslizando num:
"PAPAI!" ou "MAMÃE!".

E aqui estou eu...a princesinha do papai,
o tesouro da mamãe, a tatinha do irmão.


Filha.

Olho d'água.

Tento me guardar antes
que as lágrimas percorram
os caminhos da minha
face marcada pelo tempo.

Mas nos meus olhos, onde
já não suportam mais estar,
transbordam para além de
mim e embora resista sentir
esse escorrer é essa ausência que
me propicia a nitidez da tua face.

Toalha molhada

Para os meus ombros que queimam.

Entre algumas.

Acho que estou como uma daquelas
bolas de futebol que são feitas de
meia que os garotos roubaram das mães...
E talvez bem assim mesmo!

Fui envolvida em camadas ao longo
da vida e são camadas bem familiares,
aquelas aonde nos reconhecemos
nos outros sem precisa ir longe pra isso.
Agora vou me desfazendo de cada meia, sem
devolver ao dono até ver o que encontro
no final, antes que o fim chegue.

Deixando-os.

Nesses últimos dias estive vivendo na expectativa
de nada e na expectativa de tudo!
Talvez aguardando tudo em nenhum
momento ou nada o tempo todo e apesar de
parecer estranho sinto isso bastante comum
à mim.

Fico olhando o espaço, em meio ao tempo
tentando entender o que aguardo e sinto
meus olhos moverem-se incessantemente
num ângulo de 180º em busca dos pensamentos
que há pouco pareciam habitar somente a minha,
ainda jovem, mente como se algo houvesse
retirado-os de dentro de mim e agora transitassem
em um espaço maior que os 3% que ocupavam
nesse pedaço pensante de mim.

E tão repetitiva quanto.

Há pouco me senti repetindo vidas nessa
existência e isso me fez parar e refletir,
mas não antes de sentir que tudo isso é
uma grande merda! E de ficar bem puta
com tudo e com essa sensação de um ciclo
que parece não romper. Falo dessas conversas
mundanas, das pessoas, das minhas reações
[as de sempre] diante de determinadas situações.
Tento me libertar disso embora saiba que parte
me cabe por ser quem sou, mas acredito que um
pedaço disso pertence ao meu ego e não a minha
essência.

E continua.

"De repente conheceu outra de si, assim
como se tivesse tropeçado nela mesma e após
se dar conta do que estava acontecendo ainda
que sem entender muito bem, ela parou tudo
que estava pensando e se perguntou:

- Como pude viver sem isso até agora?

E talvez sua vida fizesse menos sentido ainda
depois de algumas descobertas, embora de certa
forma houvesse tanta compreensão jamais imaginada".

Descobrindo

sempre com olhos de espanto!

O que pode ser?

Percebi o quanto pode fazer bem mudar as
viajens dessa minha passagem e estar em
lugares diferentes é parte disso além de,
como me foi dito uma vez, tentar me entender
com outras "gentes" que não as que andam me
fazendo sentir como se eu andasse em círculos.
Acho que por isso ando numa pequena ausência,
ultimamente, embora somente para alguns, é claro.
E confesso, também, que não estou muito pra conversas,
ando reclusa e sinceramente, sem querer transformar
meus pensamentos em palavras.

Mas ando bem!


Conhecer outras de mim em mim mesma é um
processo bem interessante, é refletir sobre os vários
pontos de vista que posso ter a respeito de algo.

Para mim, [a resposta]

Mi corazón,
li o que tu escreveu mas nao entendo o que se passa..
me diz o que aconteceu exatamente, ahn?

De qualquer forma não fica assim. Pensa bem no porque
de tudo e vê o que tu precisa pra ficar bem. Se tu não
encontrar o que tu precisa nesse todo tenta outro todo,
que nao esse que te fez ficar mal.
[nossas conversações tão ficando complicadas] haha
Tipo, se o problema é com alguém, vê o que tu pode fazer
pra ficar de bem com essa pessoa. Tu e ela, esse universo.
Se assim tu nao consegue, por exemplo, tenta se resolver
contigo mesma em outro universo, com outras gentes.

Não sei se te ajudo escrevendo isso. São só minhas impressões.

Fica bem mi amor, se cuida.

teamo.

Brecht.

Para Brecht,

Como queria tu agora aqui comigo! Nem sei
bem o que vim te falar, to com a mente confusa
e bem pensante e isso ta me deixando atordoada. haha
Mas apesar de tanto me sinto com pouco até
mesmo pra te falar algo, como se não houvesse
nada a ser dito. Talvez tu não esteja entendendo
mas talvez eu também não, e tudo que to escrevendo
aqui sejam somente frases que estão perdidas
em mim e que ainda não consegui conectá-las
ao que to sentindo sem compreender. .........

Que grande merda é tudo isso!
To cansada de certas pessoas e de certos
dizeres, principalmente, de certas vidas
que às vezes sinto como se tivesse repetindo,
num ciclo filhodaputa! O pior disso é sentir
algo como se fosse inquebrável mas que tenho
vontade de romper por um querer, um desejo
de ficar tranquila, como eu finjo que acredito
ser, ou acredito porque finjo, mas que não tem
necessidade simplesmente por não ser isso o que
importa de fato! Porque independente de qualquer
coisa tudo pode acontecer.

viajeii. .rs! Mas to mal e tava querendo
externar essas coisas aí.

teamo.


Evelyn.

O que habita!

Um pouco reclusa ultimamente, sinto uma outra
de mim habitando parte do que sinto, não que seja
ruim, apenas diferente. Nunca tinha me ocorrido
isso, ou pelo menos não que eu tivesse percebido e
gostado de certa forma. Acontece que estou sentido
como que por outro alguém que minha mente já
conhecia mas que eu desconhecia a forma de sentí-la.

Na verdade não sei ao certo o que escrever aqui
porque não entendo bem o que se passa, somente
queria externar tudo isso mesmo que sem a menor
compreensão, pois sei, não de forma concreta,
que não é entender que me vale, na realidade isso
ultrapassa qualquer entendimento que já tenha
tido sobre mim mesma.

É maior do que jamais vivi e apesar de sentir-me
absurdamente cheia e grande por estar desse jeito,
me percebo menor diante de tudo que ainda sou
capaz de compreender ou sentir, quando a
compreensão não me couber.

Há tanto e o que penso parece, às vezes,
ser repetitivo, embora saiba que não é!

Somente pela essência.

Esses dias que se seguem após aquilo
daquele dia são repletos de pensamentos
e formas e desformas de como sentir.

Me sinto muito bem após algo!
Posso ser muito depois disso, fico cheia de,
e vazia de, também. Sinto-me plena de uma
forma que me dá a certeza de que Ser é
exatamente assim e que isso pode acontecer
sucessivas vezes bastando apenas que eu me
permita Ser sempre no momento de estar,
deixando que o tempo se construa no quando
exato e nunca diante do se, que precipita
o tempo.

Bubuia.

Ando me permitindo sentir tudo apesar de
nem sempre ser bem o que quero sentir, se
bem que já faz algum tempo que deixei esse
querer, tão possessivo, de lado e então vou
conseguindo simplesmente deixar fluir.

A intenção verdadeira gira em
torno de ser, e não ter.

É bem como o que escrevi pouco tempo aqui,
sobre apenas estar vez ou outra e que isso
seja pleno em mim, como de fato é no momento
quando está. Ainda me encontro em aprendizado
sobre como lidar de forma mais leve com
essa questão de tempo, é até confuso às vezes,
porque vivo na sensação de ser livre de necessidades,
o que me faz muito bem, mas como se
não fosse exatamente isso a minha mente
continua em busca.
Talvez espere encontrar o nada!

Em leve

suspensão!

Quase cultivando uma.

"Pouco mais tarde que o nascer do sol
a florzinha despertara..."

Num mundo com uma vida de existências.

Houve um tempo em que eu abria pouco
da minha janela, apenas uma fresta pra
uma breve apreciação do mundo que
vinha te acompanhando mas hoje
percebo, claramente, que por ter sido
assim não te observei inteiramente e
acabei por me perder nesse teu mundo
que ousei, somente, espiar.

Comono,

si, si!

Lo mercado, rumo a São José.

Hoje foi um dia daqueles em que a gente se
levanta da cama acreditando que não há
nada para se fazer mas em menos de meia
hora, após levantar, já se está com os pés na
rua com mil coisas, que surgiram do nada,
esperando para serem feitas! Apesar desse
chute rumo ao nada-tudo, posso dizer
que o dia passou como se tivesse sido
carinhosamente planejado.

Na verdade, o que quero falar aqui é que
fui a um lugar, sem a menor intenção,
que há anos não pisava, mas que mesmo
sendo bastante conhecido meu foi
diferente, pois quando ia até lá
simplesmente me guiava pelos passos
certos e apressados da minha mãe.
E hoje não, hoje fui somente pelos
meus passos sem destino e vivi cada
segundo daquelas horas em que estive lá!

Tanto peculiar quanto nostálgico.

dia de preguiça
até o bem-te-vi
diz te vi


e complemento
com bom dia, peti!