quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Depois de tantos dias escutando o silêncio,
a sonoridade da casa retornou.
Tão repentina que não parecia ser aguardado,
embora cada segundo que corria aproximasse
esses dias de som.
Não falo apenas do barulho da voz,
mas principalmente, dos sons que a
presença causa.
São passos, portas batidas, respiração,
risadas, a água que escorre do chuveiro
ligado enquanto uma voz segue cantarolando
algum Chico Buarque.
E tudo isso é só o começo de uma volta!
domingo, 15 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Roda.
Cheguei a acreditar que havia pouco nisso
tudo que temos e que continuo sem ousar
dizer o quê.
'Aquilo que dói quando você some e aquilo que brilha
quando vejo você chega', numa inconstância tão cheia
de si como nunca tive em outrem.
Você, que andou em mim nesses dias tão solitários
em que estive passando, desejo que sintas o que me
fazes sentir. Um querer sem querer ter.
Algo tão interligado quanto o amor que conduz uma vida.
A minha vida, a tua vida, por vezes, nossa vida.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Hoje, o meu despertador foi você, e
é claro que sabes disso.
Tua voz foi mais agradável do que a de
qualquer outro dia, e pra fazer perdurar
aqueles minutos mantive a minha preguiça
concentrada nas palavras que dizia, só pra que
você me pedisse pra repetí-las por não entender.
E assim se fez...
Hoje resolvi gostar mais de você. E ta decidido, vou.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
A tua falta de postura ante nós
dois me causa decepção, e embora
tenha buscado me ver livre dessas "humanices"
vejo que não sou capaz de exigir tanto assim de mim.
Esse costume de aguardar que tudo seja como temos a
pretensão de crer que será destrói a maior das
possibilidades, a de realmente dar certo.
Saiba,
meio novela das seis reprisada num vale a pena
não ver de novo.
Incompreensivel demais pra sua falta de vontade.
Teu querer tão egocêntrico não deixa margem à
possibilidades que vejo além, e muito além de fato,
do que se passa agora.
Deixar-se ir,apenas, é forte em ti, mas posso te
observar perdido entre tuas próprias vontades.
É essa a intensidade da qual me falaste um dia?
Pois te digo, meu bem, não é isso que entendo
pela mesma.
Tudo isso que te atropela sem que percebas é o
que te faz andar inconstante contigo mesmo pela vida.
Saiba...
A você.
fez enxergar a vida de uma maneira absurdamente bela.
Aos teus braços que acalentaram o meu ser.
Aos teus beijos que deram vez a minha alma.
Aos teus pés que dançaram junto aos meus entre
aqueles lençois desarrumados.
A tua displicência enquanto dormia.
Ao teu gemido tão sonoro aos meus ouvidos, mesmo
aqueles que só queriam falar da tua preguiça ao amanhecer.
Ao teu sorriso de boca mal acordada.
Ao teu cheiro que ficou, embora ja tenhas ido há tempos.
E ao teu ato desesperado de não-ser.
sábado, 31 de outubro de 2009
A voce.
enxergar a vida de uma maneira absurdamente bela.
Aos teus bracos que acalentaram o meu ser.
Aos teus beijos que deram vez a minha alma.
Aos teus pes que dancaram junto aos meus entre
aqueles lencois desarrumados.
A tua displicencia enquanto dormia.
Ao teu gemido tao sonoro aos meus ouvidos, mesmo
aqueles que só queriam falar da tua preguica ao amanhecer.
Ao teu sorriso de boca mal acordada.
Ao teu cheiro que ficou, embora ja tenhas ido ha tempos.
Ao teu ato desesperado de nao-ser.
Sendo.
Ando numa fase de despejo total de quem
eu realmente sou. Talvez não se esperasse
tanto de mim, por isso o espanto anda sendo
inevitável pros de cá.
Embora doloroso tudo isso está me fazendo,
de certa forma, bem.
Mostrar-me com todos os defeitos (ou não!)
que tenho para os que amam, e que nem
imaginavam que aquilo pertencia a mim, não
é algo muito simples. Mas acredito que o tempo
ajudará na construção e afirmação dessa "nova"
imagem que agora possuo para mente deles.
livrar disso tudo, mas como algo inerente a mim, não
consigo.
Não que eu desista a cada, vã, tentativa, mas
confesso que já estou bem cansada dessas coisas que
sinto não serem para mim.
Além do mais, me sinto fraca sendo dessa forma,
afinal, consigo sentir tudo maior do que de fato é,
e maior do que sou também.
Realmente busco compreender o que acredito haver
certa compreensão, embora acredite que nem metade
disso tudo caiba em um entendimento de verdade.
...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Isso de ser quem somos deve continuar.
Ela não sabia, mas ele sempre esteve
disposto somente por ela.
Mesmo em casa quando pequena, já ouvia de sua
mãe que por ela aquele ali fazia qualquer coisa
bastava apenas que pedisse daquele jeitinho que
ela própria sabia que tinha o poder de fazer tudo
acontecer. E não o fazia por uma questão de querer,
como pode parecer, fazia-o porquê era o seu jeito
de ser com ele. E embora o convívio não tenha sido
diário ela sabia de alguma maneira, que ele sempre
estaria ali na situação que fosse e que seria pra ela
o seu eterno porto seguro.
Mas isso ela só saberia mesmo quando mais velha.
Quando esse homem numa conversa olhando para
ela em seus olhos, deixou bem claro que ela nunca estaria
sem ele e que enquanto houvesse vida haveria o amor,
e que talvez além dela também, já que ele acreditava que
do outro lado o seu amor por ela permaneceria.
E então,
Disse ele no final dessa conversa:
- Nada muda, minha princesinha!
Ela olhando bem para aquele homem, disse:
- Eu te amo, pai!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Isso de ser quem somos.
Como previsto foi o que aconteceu.
Não foi por você, mas foi essa minha certeza de
tudo, que suponho ter. Continuamos com nada
definido, assim como no começo aonde ainda nos
encontramos, mas nessa falta de dar nome as coisas,
decidi dar agora o nome do que sinto se aproximar: Fim.
“Finda sem saber, (Re)nasce sem porquê
E involuntariamente o temos constante
Na sua inconstância de ser.”
Pode ser que retorne a mim como já ocorreu com
outros e outras, mas não me prendo mais a esses
detalhes causadores de esperança desnecessária.
Prefiro levar comigo o que foi e da maneira como foi,
pra não ressaltar sentimentos inadequados a nós dois
e a essa nossa sustentável leveza de ser quem somos.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Mais um pouco desse também.
Pode ser mais curto ou um pouco mais longo que
os outros, mas é fato que em algum momento te
verei tendo a mesma reação que outros ou outras
já tiveram.
É tão previsível que me torna ridícula de
somente ficar aguardando que isso ocorra!
Embora, eu deva reconhecer que evolui bastante
diante de tais situações, principalmente no que diz
respeito a não me sentir culpada sobre o que
supostamente todos tentam me impor.
Não quero mais isso!
E não pense que exigirei algo de você, aceito o que
me quiser dar, mas também não exija que eu fique.
Como já disse, não quero mais isso, não me permito
mais ser assim, quero completamente ser enquanto
estiver. Não me cabem mais tantos questionamentos
em torno de porquês mal ditos e mal compreendidos.
Mais um pouco disso.
Nossas atitudes são reconhecidas de longe, mas se
fosse diferente não seria você por mim
nem eu por você.
Porque sempre agimos dessa maneira?
Essa foi uma pergunta pertinente em
mim durante um bom tempo e que hoje
aprendi a desfazê-la nos primeiros instantes
de nossos tantos ‘encontros casuais’.
Ainda vejo os mesmos olhos servindo de
trampolim para o que se passa dentro de ti,
e quanto a isso não tenho duvidas, no entanto
venho bombardeando essa ponte que também
surge em mim quando te reconheço perto.
Apesar de por vezes me parecer um esforço inútil...
E entre uma cerveja, um cigarro, algumas
conversas e sempre muitas risadas entre
os nossos, a noite vai seguindo seu caminho
rumo ao amanhecer e continuamos ali, às
vezes frente a frente outrora lado a lado,
numa inquietação disfarçada entre gestos
e trocas de idéias com os amigos mais próximos.
E enquanto isso, percebo alguns movimentos
meus serem acompanhados pelo teu olhar,
assim como faço quando simplesmente resolves
mexer nos cabelos..e tenho uma sensação de
quase poder sentir aquela tua mão em mim.
Então, ao notar que fui denunciada pelo meu
desejo eu desvio tudo em mim, fugindo inconsciente
em direção a você dentro de mim, resgatando o
que já esteve.
Em breve tornaremos a nos encontrar.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Não entendo muito bem como se passa tudo
em minha mente, não sei como ela entende
e se adapta a essas novas, mas, no entanto,
conhecidas situações.
Uma (re)adaptação talvez.
Apenas me disponho a seguir bem por esses
caminhos onde encontro antigas pegadas e
onde há pedaços a serem marcados ainda.
E embora esses espaços vazios causem anseios
me sinto absurdamente confiante, e tal certeza,
que poderá me levar ao acerto ou não anda em
total harmonia com meu desejo, me deixando
livre para errar e ser humana feliiz.
Diariamente descubro novos limites em mim
quando já imagino ter avançado em tal ponto
consigo me surpreender com mais um passo
adiante daquilo que já queria ser.
Venho sentindo isso tão pleno aqui dentro.
Faz bem crer e ver que superei algo mais em
mim mesma e o quanto isso me beneficiou,
principalmente nas minhas relações, as pessoas
precisam da nossa evolução, porque somente assim
elas se permitem ser.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
E gosto porque elas podem voar.
Queria que pensamentos meus que vivem soltos
chegassem por aí, e que encontrassem em você um
lugar para o pouso. Apenas desejava, e embora já
tivesse desejado outras vezes agora havia sido
concretizado em sonho, e bastava somente que
esse pouso levasse o ponto dessa nossa coisa
tão cheia de vírgulas. Já posso sentir o suspiro levemente
pesado descarregando toda aquela tensão dos
olhares que sempre teimavam em se cruzar, apesar
de haver tantos outros a observar.
Vai...
Pode ir, enfim.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
asasas.
Ando caçando várias borboletas por dia, mesmo
nos dias em que elas não estão batendo suas asas em
meu estômago. Nesses então, eu calmamente busco
o bater dessas asas em estômagos alheios e num estado
perplexo ao ver a expressão de quem tem suas borboletas,
elas então voltam a mim.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
23:23
Vou sentindo a chegada do novo com a expectativa de
um começo jamais vivido, algo tão irreconhecível em
mim que busco por aí um fio de certeza que falta para
me deixar ir sem medo algum de descobrir o que já há,
mas que não ouso definir pelo medo que tenho de
desfazer tudo em palavras soltas.
Embora, eu vá sufocando meu desejo
na minha imperfeição de ser humana.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Chico de hoje.
Isso que não ouso dizer o nome
Isso que dói quando você some
Isso que brilha quando você chega
Isso que não sossega que me desprega de mim
...
Isso tem de ser assim
Isso que carrego pelas ruas
Isso que me faz contar as luas
Isso que ofusca o sol
Isso que é você e sou sem fim