domingo, 15 de novembro de 2009





Recolhimento.









segunda-feira, 9 de novembro de 2009



Tenho as estrelas como guia
e o céu como caminho.



E sigo.



Roda.

E voltamos ao que não se tinha perdido.


C
heguei a acreditar que havia pouco nisso
tudo que temos e que continuo sem ousar
dizer o quê.

'Aquilo que dói quando você some e aquilo que brilha

quando vejo você chega', numa inconstância tão cheia
de si como nunca tive em outrem.


Você, que andou em mim nesses dias tão solitários
em que estive passando, desejo que sintas o que me
fazes sentir. Um querer sem querer ter.


Algo tão interligado quanto o amor que conduz uma vida.

A minha vida, a tua vida, por vezes, nossa vida.

terça-feira, 3 de novembro de 2009



Alguns cigarros, pouca bebida,
um café pra mente e Chet Baker pra alma.



"It's all a dream"




Hoje, o meu despertador foi você, e
é claro que sabes disso.


Tua voz foi mais agradável do que a de
qualquer outro dia, e pra fazer perdurar
aqueles minutos mantive a minha preguiça
concentrada nas palavras que dizia, só pra que
você me pedisse pra repetí-las por não entender.



E assim se fez...




Hoje resolvi gostar mais de você. E ta decidido, vou.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Falta,


Teus pés, braços e abraços.




Tua pele, teus cabelos.


Tuas mãos, teus dedos.




Teus olhos, tua boca.



Teu riso, teus dentes.


Teus poemas, tua voz.



Tua inquietude, minha paz.






Tu.


domingo, 1 de novembro de 2009

Um maço,

e vinte companheiros nessa noite tão solitária.


E entre uma música e outra, somente
o som das plantas no meu jardim.















Ninguém.


Os amigos nunca estiveram
tão ocupados como hoje.



A tua falta de postura ante nós
dois me causa
decepção, e embora
tenha buscado me ver livre
dessas "humanices"
vejo que não sou capaz de
exigir tanto assim de mim.




Esse costume de aguardar que tudo seja como
temos a
pretensão de crer que será destrói a
maior das
possibilidades, a de realmente dar certo.



Sozinha.

A casa é a mesma de outros dias atrás, mas eu não.
E pareço estar num ambiente desconhecido apesar disso.



Alguém por perto?





Nos primeiros instantes ainda desejei ouvir uma voz

que não o eco da minha.

Embora precise mais de mim mesma ultimamente
do que de outrem.
Alguns cigarros na tentativa de aglutinar
o que se passa aqui dentro.



Longos tragos e densas fumaças que

saem da boca morta de palavras. Nada dito.




No entanto, o que antecede esse ato anda

um tanto quanto expansivo demais.



"Apenas te peço que respeite o
meu louco querer, apenas te peço
que aceite o meu estranho amor"



(Caetano)

Hoje vi duendes no meu jardim,







eles ocupavam o espaço







das borboletas que me escaparam.




Renasci.

Eram 03:13 da manhã, e durei.

Vim com a música, me desfiz do que julguei
ser impuro e perplexa diante da minha ainda
imatura compreensão, aguardei findar novamente.

Saiba,

Pra você pode parecer mais uma daquelas cenas
meio novela das seis reprisada num vale a pena
não ver de novo.

Incompreensivel demais pra sua falta de vontade.

Teu querer tão egocêntrico não deixa margem à
possibilidades que vejo além, e muito além de fato,
do que se passa agora.

Deixar-se ir,apenas, é forte em ti, mas posso te
observar perdido entre tuas próprias vontades.

É essa a intensidade da qual me falaste um dia?
Pois te digo, meu bem, não é isso que entendo
pela mesma.

Tudo isso que te atropela sem que percebas é o
que te faz andar inconstante contigo mesmo pela vida.






Saiba...
Um brinde aos que tentam ser sem ser.

E um brinde a mim, que ando sendo,
para outros, inconsequente,

mas sou sendo meu ser.

A você.

A toda essa poesia que nasce dos teus olhos e que me
fez
enxergar a vida de uma maneira absurdamente bela.

Aos teus braços que acalentaram o meu ser.

Aos teus beijos que deram vez a minha alma.

Aos teus pés que dançaram junto aos meus entre
aqueles lençois desarrumados.

A tua displicência enquanto dormia.

Ao teu gemido tão sonoro aos meus ouvidos, mesmo
aqueles que só queriam falar da tua preguiça ao amanhecer.

Ao teu sorriso de boca mal acordada.

Ao teu cheiro que ficou, embora ja tenhas ido há tempos.

E ao teu ato desesperado de não-ser.